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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Briga Prefeitura x Câmara deixa Campo Grande estagnada

Alcides Bernal e Mario Cesar.
Foto: Deurico Ramos (CapitalNews)
O mundo se movimenta, os ventos sopram e arrastam mazelas públicas, as ruas estão em ebulição clamando por mudanças e, em Campo Grande, tudo estagnado. A Capital está atônita, parada, assistindo à queda de braço entre o executivo e o legislativo. De um lado, Alcides Bernal, eleito prefeito, mas que pretende ocupar todos os cargos disponíveis na administração, a começar pela função de estafeta e por ai avante; de outro o legislativo comandado pela tropa de choque do antigo governo municipal (e estadual) que teima em exercer uma defesa sem sentido e perde precioso tempo (pago por nós, contribuintes) em ataques (nem todos sem sentido) desviando de suas melhores funções.

A mais recente briga entre vizinhos de muro baixo, promete terminar na delegacia de polícia, o que dá bem o traço do nível dos embates. Segundo os vereadores, o prefeito se recusa a apresentar os documentos solicitados pela CPI do Calote, Bernal diz que enviou 10 caixas de documentos, mas falta que os nobres edis decidam e indiquem “quais” documentos desejam. Chegaram a ameaçar com o uso de força policial se a determinação não for cumprida.

Depois que o prefeito resolveu rasgar o verbo, dizendo que a função primeira do legislativo é defender o povo e não empresas específicas. Afirmou que as empresas foram pagas e, caso algum pagamento ainda esteja em atraso é devido a problemas burocráticos e o questão da coleta de lixo, está judicializada.


Talvez por estar provocando maiores desgastes à imagem já corroída dos poderes, e temendo a exposição pública, por fim os vereadores decidiram ampliar o prazo para que os documentos sejam apresentados. Caso isso não ocorra, não descartam a possibilidade de convocação dos secretários, que é a melhor maneira de expor, também a eles, à apreciação pública.

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