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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

André quer suplente e vice para compor chapa

Dizendo-se fora de qualquer disputa nas eleições de 2014, o governador André Puccinelli, que comenta-se, pode vir a surpreender realmente a política em 2014 e isso depende exclusivamente de como sinta o ambiente no seu partido, disse durante entrevista esta semana ao programa Tribuna Livre, que recomenda ao PMDB que busque um vice para o eventual candidato a governador e um suplente para o cargo de senador, de outro partido.
Não havendo alterações na lei eleitoral que impeçam alianças na proporcional, o objetivo do governador é aconselhar que o partido se alie a outras forças políticas para não correr o risco de perder a hegemonia de poder que detém no estado.
“Acho que deveríamos (...) fazer a aliança com outros partidos. Vice do nosso candidato de outro partido, e primeiro suplente do nosso candidato. Sou a favor do pluripartidarismo de alianças, chapa pura de jeito nenhum. Vou dar esse conselho de um alguém que tem uma experiência, e o partido que decidirá”, disse Puccinelli.
Sobre a sua candidatura ao senado, dada como certa e desejada por todos os candidatos à proporcional que temem um fragoroso vexame nas urnas em função de todas as investigações que têm respingado nos peemedebistas que, de alguma forma, ocuparam cargos públicos nas últimas décadas, André diz que não será candidato. E reafirma: “Apesar de várias pesquisas de dentro e fora do Estado me darem a frente na soma dos dois outros candidatos, se valer a minha preferência eu prefiro que haja uma sucessão, uma renovação.”
Horizonte
O horizonte mais provável para as eleições 2014 mostra Simone Tebeb saindo na frente, crescendo dentro do partido, pois assim como os vereadores não quiseram segurar o andor do candidato imposto pelo governador à prefeitura da Capital, Edson Giroto, os postulantes ao cargo de deputado federal e estadual não querem o ônus das acusações que sofre Nelson Trad Filho. Resta saber quem vencerá a pendenga, o PMDB da família Trad ou o PMDB do André.
Em relação as alianças, alguns conhecidos negociadores já mandaram confeccionar a placa de “aluga-se” e divulgam essa disponibilização das cores partidárias pela imprensa. Aceitam qualquer negócio. A coisa só esquenta mesmo dentro do PMDB, onde não se pode apostar com certeza no grupo que será o vencedor na mesa de decisões: Trad ou Puccinelli.
Vai dai...
Um dos homens fortes da política regional chegou a perder a paciência com essa briguinha no tanque do quintal quando se tem uma lavanderia para administrar e deixou claro que um chute no pau da barraca vai sufocar os candidatos peemedebistas. Ou agem com consistência ou o grupo vai, em peso e principalmente valores, para o lado adversário. A conferir porque essa adesão tem tamanho peso que pode provocar rachaduras de estrutura.

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