Dizendo-se fora de qualquer disputa nas eleições de
2014, o governador André Puccinelli, que comenta-se, pode vir a surpreender
realmente a política em 2014 e isso depende exclusivamente de como sinta o
ambiente no seu partido, disse durante entrevista esta semana ao programa
Tribuna Livre, que recomenda ao PMDB que busque um vice para o eventual
candidato a governador e um suplente para o cargo de senador, de outro partido.
Não havendo alterações na lei eleitoral que impeçam
alianças na proporcional, o objetivo do governador é aconselhar que o partido se
alie a outras forças políticas para não correr o risco de perder a hegemonia de
poder que detém no estado.
“Acho que deveríamos (...) fazer a
aliança com outros partidos. Vice do nosso candidato de outro partido, e
primeiro suplente do nosso candidato. Sou a favor do pluripartidarismo de
alianças, chapa pura de jeito nenhum. Vou dar esse conselho de um alguém que
tem uma experiência, e o partido que decidirá”, disse Puccinelli.
Sobre a sua candidatura ao senado, dada como certa e
desejada por todos os candidatos à proporcional que temem um fragoroso vexame
nas urnas em função de todas as investigações que têm respingado nos
peemedebistas que, de alguma forma, ocuparam cargos públicos nas últimas
décadas, André diz que não será candidato. E reafirma: “Apesar
de várias pesquisas de dentro e fora do Estado me darem a frente na soma dos
dois outros candidatos, se valer a minha preferência eu prefiro que haja uma
sucessão, uma renovação.”
Horizonte
O horizonte mais provável para as eleições 2014
mostra Simone Tebeb saindo na frente, crescendo dentro do partido, pois assim
como os vereadores não quiseram segurar o andor do candidato imposto pelo
governador à prefeitura da Capital, Edson Giroto, os postulantes ao cargo de
deputado federal e estadual não querem o ônus das acusações que sofre Nelson
Trad Filho. Resta saber quem vencerá a pendenga, o PMDB da família Trad ou o
PMDB do André.
Em relação as alianças, alguns conhecidos
negociadores já mandaram confeccionar a placa de “aluga-se” e divulgam essa
disponibilização das cores partidárias pela imprensa. Aceitam qualquer negócio.
A coisa só esquenta mesmo dentro do PMDB, onde não se pode apostar com certeza
no grupo que será o vencedor na mesa de decisões: Trad ou Puccinelli.
Vai
dai...
Um dos homens fortes da política regional chegou a
perder a paciência com essa briguinha no tanque do quintal quando se tem uma
lavanderia para administrar e deixou claro que um chute no pau da barraca vai
sufocar os candidatos peemedebistas. Ou agem com consistência ou o grupo vai,
em peso e principalmente valores, para o lado adversário. A conferir porque
essa adesão tem tamanho peso que pode provocar rachaduras de estrutura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário