O transporte não funciona a contento, se baixaram as
tarifas, reduziram a qualidade(?). A saúde e a educação continuam sem atender a
população, ou atendem precariamente. A economia, mesmo que ainda esteja sendo
discutida por especialistas, se bem observada já causa medo e incertezas no
futuro. Os movimentos populares foram esvaziados por manobras diversas e bem
engendradas e correm o risco de cair no vazio. Os escândalos de corrupção
pipocam. Malas, cuecas e favores resistem, favorecidas por uma justiça
paquidérmica.
E tudo isso é denunciado por uma das poucas e roucas vozes
com que conta a população: a imprensa. E aqui, e agora, é o momento de cutucar
as nossas feridas, pois as temos e elas teimam em não fechar. Até quando somos
totalmente isentos, a imprensa de forma geral e não este ou aquele veículo?
É doloroso ver tantos veículos atuarem descaradamente para
um ou outro lado, numa sequência de informação e contrainformação. Agride o
jornalismo sério e desnorteia o leitor. No entanto, desistir não é a saída.
Queremos acreditar que a ética prevaleça, se não na política viciada, ao menos
no jornalismo que ainda não está totalmente dependente desta droga de “algum
poder”.
Afinal, se calada a última voz, fechem a casa e entreguem a
casa aos bandidos. Então, que se resista acima da depressão da falta de
resultados, assim como se espere e torça pela retomada das manifestações nas
ruas, mesmo reprimidas, mesmo descaracterizadas por “essa certa imprensa”. Um
pequeno passo, lento, claudicante, mas sempre a frente, até que se descortine
novos horizontes.
Um comentário:
P.E.R.F.E.I.T.O!
Vc e um profisional complétissimo:
Talentósissimo, inteligéntissimo e charmósissimo.rsrs.
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