Com a prisão dos mensaleiros, com especial destaque para os
petistas, a realidade e o cheiro da morte infecta as narinas da pseudo-esquerda
brasileira. Bradam em redes sociais listas dos diversos desvios de entidades
privadas ou de governantes: mensalão do PSDB de Minas Gerais, desvios em
licitações do governo paulista, dívidas da Rede Globo; todos com valores
superiores ao citado mensalão petista (e demais partidos compraligados). Que
insânia.
Mais do que um julgamento político, foi ouvido o gemido rouco
de uma população no eterno papel de figurante na história da Nação. Os mais
fanáticos, os ortodoxos petistas sequer consideram as declarações do tesoureiro
Delúbio Soares, dizendo de um Caixa Dois de Campanha como se legal fosse.
Gritam por um injustiça que não houve, mas apenas a tomada de seu lugar à mesa
pelo Poder Judiciário, até então algemado pela obediência cega e burra às leis
geradas e paridas por um Congresso com votos, mas sem representação moral.
Se os ilustres petistas foram para a prisão mesmo tendo
desviado recursos em menor monta que outros tantos criminosos, e se a corrupção
está no DNA do brasileiro como asseveram alguns, nós os ladrões de galinha
fomos vingados com a prisão dos que roubaram gados.
E os compraligados partidos ainda tramam a aposentadoria
vitalícia de Genoino, com a participação ativa de Antônio Carlos Biffi do PT de
Mato Grosso do Sul – pediu vistas do processo –, que alguns asseguram remar
também na canoa do governador André Puccinelli.
Exceto tudo o que está errado, o que a administração federal
dos últimos doze anos fez? A reforma agrária não saiu do papel porque o MST é
entendido como importante massa de manobra e uma arma pronta a disparar em
defesa do indefensável; produtores e indígenas podem vir a propiciar uma guerra
civil sangrenta por causa da inépcia dos administradores de discursos prontos;
a economia – setor do qual eles eram os mais sábios – graças a um tanto de bom
senso permaneceu estável com instabilidades no decorrer do período em que
colocaram meros contadores em postos onde deveriam haver economistas; a
“enducação” vai em ritmo de estatísticas; a saúde sequer recebem unções e
orações de morte por não ter como pagar o dízimo aos neopentecostais que
infestam partidos e os tais partidos compraligados.
“Requiem
aeternam” – dai-lhes o repouso eterno.
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