Sob o título “Justiça tarda, mas não falha”, o advogado Sergio Maidana publicou texto que reproduzimos, onde comprova as mentiras articuladas pelo grupo golpista campo-grandense que apeou o prefeito eleito Alcides Bernal, do poder.
“Justiça tarda, mas não falha” é
uma máxima no meio jurídico, mas na data de hoje
confirmo que a mesma tem sua validade.
Ocorreu
de me procurar no ano passado um rapaz que trabalha na Prefeitura, tendo sido acusado
por uma servidora, quando da “invasão da turma do Bernal” no Paço, de tê-la
agredido. A servidora movia ação contra o rapaz, Gustavo Alonso, e contra
Alcides Bernal, acusando o prefeito de ter dado ordem para agredi-la.
Na
época os meios de comunicação, em sua maioria, noticiaram que Gustavo Alonso
havia agredido-a no corredor do gabinete do ex-prefeito Olarte, sendo a mesma
secretária do prefeito pastor, tendo até o vereador Edil Albuquerque dito que a
mesma teve o seu “braço quebrado” e algumas mídias acusado-o de ter tentado
“violentá-la”(absurdo do absurdo).
O
acusado passou a sofrer perseguição pessoal nas redes sociais, abriram
sindicância contra o mesmo, queriam que ele confessasse que agrediu a
ex-secretária de Olarte, e, a mesma “abriu” ação de perdas e danos morais em
face de Gustavo e Bernal, requerendo 15 mil reais de indenização.
Ao
começarmos a defesa, pesquisando, descobrimos que a acusação de “invasão da
turma do Bernal’ ao Paço Municipal no ano passado, não passava de uma invenção
da “turma do Olarte’, dado que, as pessoas que acompanharam o prefeito até o
Paço, nada fizeram de errado ou desordeiro.
O
Inquérito Policial investigou a fundo todos os fatos, sob o comando do Dr.
Nagata, um dos melhores delegados do Estado, e, o mesmo recebeu da assessoria
de Alcides Bernal fotos de todo o movimento na Prefeitura, não restando
comprovado nenhuma desordem ou “bagunça. Assim, a autoridade policial tinha
como uma “fotonovela” todos os caminhos de Bernal desde a saída do fórum até a
chegada a Prefeitura e ida ao gabinete onde não se encontrava Olarte para ser
destituído do posto.
No
decorrer das investigações do inquérito o Delegado chegou a conclusão que não
tinha ocorrido "nada" na prefeitura, não passando de uma invenção da
“turma do Olarte”, especialmente alguns fatos que foram esclarecidos, entre
eles que a acusação de “roubo” de um computador do Paço, tratava-se na
realidade de um computador que havia sido enviado para a assistência técnica,
sendo que, o Secretário de Administração informou a autoridade que a servidora
que denunciou o roubo “sabia disso”.
Assim,
uma a uma, todas as acusações foram investigadas e dadas como infundadas, não
passando de mera denunciação política para acusar os adversários, requerendo a
autoridade policial o arquivamento do inquérito. O promotor de justiça seguiu o
mesmo caminho, assim como a juíza que recebeu o relatório do Ministério
Público.
Bom!
no caso do rapaz acusado de ter “quebrado o braço” e processado por danos
morais pela suposta agredida, temos que, não logrou apresentar nenhuma prova,
assim, o processo foi julgado totalmente improcedente.
A
acusadora, que a imprensa noticiou que seu braço havia sido “quebrado” sequer
fez exame de corpo delito, sendo que, não se sabe antes ou depois de ter ido a
delegacia lavrar um Boletim de Ocorrência acusando Gustavo de ter “torcido” seu
braço, foi a uma clínica médica, cujo médico lhe atestou sete dias de licença,
informando que havia uma pequena “vermelhidão” acima do punho da mão direita.
No
caso, não existe nenhum laudo de fratura, tampouco exame de que houve
rompimento de ligadura ou fato grave, simplesmente um atestado médico
informando que houve uma “pequena luxação” , fato que não teria razão para a
acusadora usar “tala” passando para as pessoas a impressão que havia sido
lesionada gravemente.
A
acusadora também não conseguiu levar nenhuma testemunha que tivesse “visto” o
ataque a mesma, sendo que suas testemunhas, todas falaram que “ouviram dizer”
que a mesma havia sido agredida, por ela mesma. Assim, estávamos a frente de
uma grande invenção, que trouxe sérios prejuízos a Gustavo, especialmente por
parte da imprensa irresponsável que nunca o procurou e replicou tudo que a
acusadora disse, sem checar os fatos contrários.
A
sentença do juiz chegou a conclusão que não houve nenhum ato ilícito de
Gustavo, inocentando-o dos atos inventados pela acusadora, nos dando a certeza
que vingou a frase dita no título deste artigo “Justiça tarda, mas não falha”,
o que faz o acusado Gustavo, levantar a cabeça e voltar a ser respeitado pela
sociedade, que, por uma infantilidade da mídia, o fez virar um monstro sem o
ser.
Eu
,pelo meu lado, fiz o papel de defensor de Gustavo, me sentindo honrado pela
oportunidade que me deu, me olhando como o advogado Sobral Pinto, defensor de presos
políticos na ditadura de Vargas, que perseguia seus desafetos políticos, pouco
importando com a verdade, que pouco difere do que fizeram com Gustavo. Que a
Justiça prevaleça sempre!
Gustavo,
meu irmão, junte seus amigos e faça um brinde a Justiça! Fique em paz meu
irmão, você é uma pessoa do bem! Esperamos que as pessoas que o caluniaram nas
redes sociais tenham a decência de lhe pedir desculpas!
Sergio Maidana
Advogado em Campo Grande-MS
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