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sexta-feira, 29 de março de 2019

Vai cair o secretário de Saúde (?), a corda rebentou do lado mais fraco




Terá culpa o secretário de saúde e sua adjunta? Creio que sim. Afinal, se não tenho competência, quais os motivos me levam a assumir a pasta? Salário? Poder? Sabe-se lá. Sinceramente, nenhum dos dois é da área. E agora, quem poderá socorrer a saúde pública? Depois de feita a lambança, que gerou e geriu tanta desgraça na saúde, ele saem impolutos, sem culpa.

A culpa recai em quem, afinal? Nos profissionais de saúde. Nos administrativos, nos técnicos, nos enfermeiros, nos médicos as diversas especialidades. O secretário incompetente e sua adjunta, quem sabe um dia sejam nomeados ministros da saúde, ou outro cargo correlato, de um governo fraco, que se diz diferente e faz tudo igual; nomeia investigados e judiciados para um cargo de tal e tamanha importância, aquele que tratará da vida, ou, por incompetência, da morte.

Mas vai que todos os envolvidos em desrespeito à saúde da população, parece que são premiados, alguns com o cargo de ministro, outros, com o cargo de amizade conquistado pelo prefeito. Afinal, vale a competência? A corda, enfim, rebentou do lado mais fraco. O prefeito da Capital de Mato Grosso do Sul fez promessas, na forma de propostas, em todas as áreas, e falhou em todas.

Transporte de péssima qualidade, a gente se vira. Vai pendurado nas portas e janelas, paga caro, atrasa em tantos compromissos, vive um pau-de-arara urbano. Educação, vamos colocar nossos filhos em escolas, apenas um espaço físico, com professores mal remunerados e sem condições de exercer a função maior de educador, ainda correndo o risco de agressões. A infraestrutura de ruas irreconhecíveis, mas deslindando a culpa em todas as administrações anteriores. Mas, senhor, na saúde não há ao que, ou aonde recorrer. Ou se está são, ou se está doente e essa deveria ser sua maior missão.

Culpa há para aquele que assume uma pasta sem o menor preparo, nesse caso o secretário da doença de Campo Grande e sua adjunta, mas culpa maior é quem o indica, banca e mantém. Afinal e pior, por quais motivos a infestação do mosquito Aedes aegypti, quando anteriormente ações executadas por uma secretaria de saúde bem administrada impediu e conteve a epidemia sob orientação de uma gestão correta, retomou seu triste signo de desgraça acometendo tantas pessoas. Gestão de Marquinhos Trad que não sabe comandar, ou fraqueza moral de um secretário que não sabe pedir para sai?

Tudo recai nos profissionais, milhares deles. Incrível, com numa gestão séria os milhares de servidores da saúde, em todos os níveis, houve avanços em todas as áreas, agora, parece que por encanto, todos os milhares de servidores são os errados e culpados. Os médicos são incompetentes ou inaptos por não se obrigarem a atuar em uma gestão pífia, os auxiliares e enfermeiros devem atuar dentro das perfeitas condições de atendimento sem insumos e equipamentos, sem sequer álcool, básico, fundamental. Sem luvas, seringas...

Atender milhares de pacientes diariamente quando a capacidade de trabalho não beira poucos. Sai um médico de inegável capacidade em sua área, mas nenhuma como administrador, entra quem? Nosso temor é que seja apenas mais um indicado por um político, elencado ao cargo de ministro pelas amizades com a família que, peitando um governador recém encarcerado, conquistou espaços políticos, e que leva consigo um processo mal explicado e nunca entendido pela população, com bens bloqueados, e cujo caso mais conhecido implantou um sistema de gerenciamento da saúde (GISA) que promoveu um rombo de mais de R$ 10 milhões, sem apresentar qualquer resultado.

A culpa deve recair em quem, também nesse caso? No secretario ou no seu gestor prefeito municipal, hoje senador da República, também com os bens bloqueados pelo GISA, pelo Aterro, pelo Tapa Buracos? O pecado está recompensado, a incompetência também.

A corda rebentou do lado mais fraco, e não estamos falando nos “detentores do poder”, estamos falando do povo que morre à mingua, morre porque deveria estar vivo se não fosse a sede de poder e dinheiro.


Fotos:
Marquinhos: Geovanni Gomes
Vilela: (Reprodução/Internet
Mandetta: focus
Nelsinho: O Jacaré

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