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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Marquinhos Trad tem que assumir que Puccinelli foi um grande professor de populismo

Puccinelli e Marquinhos Trad, mestre e aluno. Foto monstagem: Top Mídia News



O então prefeito André Puccinelli conquistou corações e mentes com suas incertas nas unidades de saúde, em plena madrugada, quando se dispunha a atender a população – ele é formado em medicina – e distribuia advertências, suspensões e demissões aos servidores. Algumas justas, outras nem tanto, afinal os profissionais de saúde e administrativos da Secretaria Municipal de Saúde sempre trabalharam sem condições e desmotivados.

Um bom administrador, excelente médico, Puccinelli se revelou um expert em marketing político e social. Um trator no plano político partidário, uma Ferrari aos olhos dos eleitores. Um sorriso de jacaré, manso e atraente quando no seu habitat, mas uma fera no momento da fome (por poder).
Marquinhos tenta, mas não soube montar sua equipe e não tem ascendência sobre seus secretários. Enfrentando as temíveis críticas nas redes sociais, desaprovado em quase todos os seus projetos, com a máquina estagnada e apesar de ter a totalidade da Câmara Municipal em suas mãos – sabe-se lá a que preço e por que – e com o apoio do governador Reinaldo Azambuja, não consegue cair nas graças da população.

Agora resolveu mudar tudo, “chutou o pau da barraca” conforme se comenta entre os eleitores. Trocou tudo, mas “seis por meia dúzia”, porque as ações devem contar com o apoio do gestor mor, ele, Marquinhos.

Das promessas de campanha, quantas foram cumpridas, seja no transporte público urbano – precário e cada dia pior –; na saúde, desmontando projetos promissores e reconhecidos nacionalmente tanto no combate à Dengue quanto em outras ações; na educação; na infraestrutura.

Sequer pode jogar a culpa nas administrações anteriores, pois quem apoiou sempre foram ex-prefeitos, André, seu chefe mor na época do PMDB (hoje MDB), Nelsinho Trad, seu irmão sucedido por Alcides Bernal, derrubado em uma articulação política que contou com sua participação, Gilmar Olarte, de triste lembrança com seus (dele, Marquinhos e outros) correligionários e amigos como secretários ou em postos chaves, então novamente Bernal por determinação da justiça – que ainda não prendeu Olarte, com pouco mais de um ano para arrumar a casa (lembrem-se que sequer provisão para o pagamento do 13º salário dos servidores havia até setembro daquele ano.

Então, abençoada Democracia que nos permite trocar de gestor, mesmo que sofrendo por quatro anos. Boa sorte nas mudanças de secretários e que venha 2020.


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