Talvez falte um parâmetro para as decisões judiciais e, ainda que
se tenha boa vontade, parece que é recorrente em Mato Grosso do Sul.
Estranho entender para os eleitores que o ex-prefeito Alcides Bernal
tenha sido reconduzido ao cargo de prefeito, após a desastrosa (para
ser bem amistoso) coisa feita por Gilmar Olarte, subsidiado e apoiado
pelos filhos de desembargadores e demais membros elevados ao
executivo e com as bençãos de uma Câmara Municipal que, mais que
omissa, participativa, e hoje esteja impedido, apesar de seus mais de
47 mil votos, de assumir sua vaga como deputado federal.
Coisas de Justiça, de juízes e desembargadores nomeados, bem
como os membros dos Tribunais de Contas.
Agora, fica difícil entender que tantas “inocências” sejam
estabelecidas em Mato Grosso do Sul e que acabam caindo nas malhas
das investigações federais. Vide caso da Lama Asfáltica, dos
desmandos do ex-prefeito Nelson Trad Filho, ex-prefeito e
ex-governador André Pucinelli, ex-governador Zeca do PT, além da
parentalha João Amorim, esposa, ex-secretárias, ex-secretário
Edson Giroto e exposa etc.
Agora, não elencam e somam os desmandos dos ex-secretários de
saúde, com seus superfaturamentos, com suas compras que venceriam –
como venceram poucos dias após haverem assumidos seus cargos o
prefeito eleito Alcides Bernal e seu secretário de saúde. Fazer o
que senão descartar o que estava vencendo ou vencido?
Mas não se mexe com dinastias, não se importuna a quem tanto nos
auxiliou com nomeações. Pode até ser injusto essa concepção, mas
é estranho. A justiça percorre caminhos que, a nós leigos, parece
injusta, e dentro de nossa forma de honestidade e ética, é. Mas
vale o que está escrito por aqueles que fazem as leis e as ignoram
ou desobedecem. Ainda temos um grande caminho a percorrer para que se
estabeleça uma verdadeira justiça.
Estranho esse país que eleva ao cargo de ministro da saúde alguém
que responde por desvios de verbas no Gestão de Informações da
Saúde (GISA) – agora sob investigação federal, um povo que elege
para o senado Nelsnho Trad, envolvido na mesma investigação e com
bens bloqueados; que sofre sob as epidemias de Dengue, Chikungunya e
Zika por falta de trabalho direcionado e eficiente, e dai se troca um
secretário de saúde incompetente e uma adjunta de vitrine por um
secretário que é absolutamente a inoperância.
Mandetta é uma daquelas coisas postas no ministério pela própria
incompetência que apresenta o início de mandato de Bolsonaro. Faz
uma roda de gira-gira com Dalmares, com o secretário de educação
(kkkk) e outros tantos.
Vamos torcer pela justiça federal, que parece caminhar dentro da
justiça e beirando a lei, como se caminhassem por trilheiros e
deixar brincar e brindar nos encontros entre os poderosos do
Velho-Centro-Oeste os senhores da lei de Mato Grosso do Sul.
Nota de
Esclarecimento
Na qualidade de
ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande venho a público
informar que no período em que exerci a função de secretário de
saúde de Campo Grande na gestão Bernal, não houve descarte
irregular de medicamentos.
Estamos entrando com
recurso junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) onde
apresentaremos as documentações que comprovam a veracidade dos
fatos.
Foi na minha
gestãoque foi instaurado sindicância para apurar os indícios de
irregularidades.
Segue abaixo a prova
da publicação do extrato no Diário Oficial de Campo Grande.
Ivandro Foneca –
ex-secretário de saúde de Campo Grande.
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