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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Erros em gestão anterior respinga na gestão Bernal. Falha ou mal entendimento da justiça?


Talvez falte um parâmetro para as decisões judiciais e, ainda que se tenha boa vontade, parece que é recorrente em Mato Grosso do Sul. Estranho entender para os eleitores que o ex-prefeito Alcides Bernal tenha sido reconduzido ao cargo de prefeito, após a desastrosa (para ser bem amistoso) coisa feita por Gilmar Olarte, subsidiado e apoiado pelos filhos de desembargadores e demais membros elevados ao executivo e com as bençãos de uma Câmara Municipal que, mais que omissa, participativa, e hoje esteja impedido, apesar de seus mais de 47 mil votos, de assumir sua vaga como deputado federal.

Coisas de Justiça, de juízes e desembargadores nomeados, bem como os membros dos Tribunais de Contas.

Agora, fica difícil entender que tantas “inocências” sejam estabelecidas em Mato Grosso do Sul e que acabam caindo nas malhas das investigações federais. Vide caso da Lama Asfáltica, dos desmandos do ex-prefeito Nelson Trad Filho, ex-prefeito e ex-governador André Pucinelli, ex-governador Zeca do PT, além da parentalha João Amorim, esposa, ex-secretárias, ex-secretário Edson Giroto e exposa etc.

Agora, não elencam e somam os desmandos dos ex-secretários de saúde, com seus superfaturamentos, com suas compras que venceriam – como venceram poucos dias após haverem assumidos seus cargos o prefeito eleito Alcides Bernal e seu secretário de saúde. Fazer o que senão descartar o que estava vencendo ou vencido?

Mas não se mexe com dinastias, não se importuna a quem tanto nos auxiliou com nomeações. Pode até ser injusto essa concepção, mas é estranho. A justiça percorre caminhos que, a nós leigos, parece injusta, e dentro de nossa forma de honestidade e ética, é. Mas vale o que está escrito por aqueles que fazem as leis e as ignoram ou desobedecem. Ainda temos um grande caminho a percorrer para que se estabeleça uma verdadeira justiça.

Estranho esse país que eleva ao cargo de ministro da saúde alguém que responde por desvios de verbas no Gestão de Informações da Saúde (GISA) – agora sob investigação federal, um povo que elege para o senado Nelsnho Trad, envolvido na mesma investigação e com bens bloqueados; que sofre sob as epidemias de Dengue, Chikungunya e Zika por falta de trabalho direcionado e eficiente, e dai se troca um secretário de saúde incompetente e uma adjunta de vitrine por um secretário que é absolutamente a inoperância.

Mandetta é uma daquelas coisas postas no ministério pela própria incompetência que apresenta o início de mandato de Bolsonaro. Faz uma roda de gira-gira com Dalmares, com o secretário de educação (kkkk) e outros tantos.

Vamos torcer pela justiça federal, que parece caminhar dentro da justiça e beirando a lei, como se caminhassem por trilheiros e deixar brincar e brindar nos encontros entre os poderosos do Velho-Centro-Oeste os senhores da lei de Mato Grosso do Sul.



Nota de Esclarecimento

Na qualidade de ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande venho a público informar que no período em que exerci a função de secretário de saúde de Campo Grande na gestão Bernal, não houve descarte irregular de medicamentos.

Estamos entrando com recurso junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) onde apresentaremos as documentações que comprovam a veracidade dos fatos.

Foi na minha gestãoque foi instaurado sindicância para apurar os indícios de irregularidades.
Segue abaixo a prova da publicação do extrato no Diário Oficial de Campo Grande.

Ivandro Foneca – ex-secretário de saúde de Campo Grande.




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