IBGE comprova a necessidade de investimentos nos ensinos básico e fundamental
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (16) aponta que 35% dos brasileiros com mais de 14 anos não completaram o ensino fundamental. AS regiões com menor índice de escolaridade são o Norte e Nordeste.
São
jovens em idade de trabalhar que não conseguem se inseriir no
mercado formal conforme demonstrou a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (PNAD) do primeiro semestre de 2019. O ensino fundamental
é a segunda etapa da educação básica, e dura nove anos.
No
Norte, 44,1% daqueles com mais de 14 anos não tinham terminado o
ensino fundamental. No Nordeste, o índice é de 38,7%.
A
região Sudeste é a que concentra maior índice de acesso aos
estudos: 29,2% dos brasileiros com mais de 14 anos não tinham
concluíram o ensino fundamental, seguida por Centro-Oeste (33,5%) e
Sul (34%).
Apenas
48% de todos os brasileiros com idade acima de 14 anos concluíram o
ensino médio, conforme dados do primeiro trimestre desse ano. Entre
a população empregada, a maior parte (60,3%) tinham concluído pelo
menos o ensino médio, 20,7% tinham o nível superior e 25% apenas o
nível fundamental.
Desemprego
Os
dados do IBGE indicam que 5,2
milhões de desempregados procuram trabalho há
mais de 1 ano. O desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da
federação no 1º trimestre. As maiores taxas de desemprego foram
observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a
menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná
e Rondônia (ambos com 8,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as
taxas ficaram em 13,5% e 15,3%, respectivamente.
A
gerra da educação
O
governo contingenciou o investimento do ensino superior gerando
manifestações em todo o país na quarta-feira (15), mas não
explicou os planos para os ensinos básico e fundamental. Apenas
promessas (não de campanha) de governo. Tudo falta: escolas,
professores – bem pagos e com condições de trabalho – apoio
extracurricular aos profissionais e estudantes. Como se dará isso?
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