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domingo, 6 de outubro de 2019

Conselhos Tutelares realizam eleições e políticos têm interesse e candidatos


Hoje (6) está sendo realizada a eleição para escolha dos conselheiros titulares nos diversos municípios do país. Podem votar eleitores acima de 16 anos desde que estejam com sua situação eleitoral regularizada e apresentem título eleitoral acompanhado de documento com foto.
Em cada uma das sessões haverá um mesário e dois auxiliares e os eleitores votarão em uma cédula, não em urnas eletrônicas, no período das 8 às 17 horas. Serão eleitos titulares e os restantes ficarão na suplência, dentro do quadro de vagas de cada cidade, podendo assumir, a qualquer tempo, caso alguns dos eleitos sejam impedidos nos casos estipulados em lei, ou peçam afastamento das funções.
A apuração dos votos vai ocorrer nos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais de cada Estado). O comparecimento, conforme histórico de eleições anteriores deve ficar bem abaixo da população apta a votar. Isso demonstra a falta de conhecimento – mesmo porque é pouco divulgado o trabalho do Conselho – pela maioria da população.
A importância política
A importância do Conselho Tutelar é inegável uma vez que são conhecedores do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que apesar de combatido por alguns, desenvolve uma excelente rede de proteção a esse segmento.
Esse fato e a proximidade dos conselheiros, com uma expressiva parcela da população, faz crescer os olhos dos políticos que veem oportunidade de divulgação de seus nomes e até de suas propostas e projetos. Portanto, vários dos pré-candidatos são ligados aos gabinetes ou aos diretórios de partido.
Os que passam na pré-seleção concorrem ao cargo. Isso não desmerece a capacidade de atuação dos eleitos e não influencia no trabalho realizado, mas coloca uma dúvida quando e se partirem para um trabalho partidário nas eleições parlamentares e do poder executivo.
A esperança que nos move é acreditar que a influência seja inversa, e que os parlamentares e executivos atuem com tanto rigor legal e humano quanto fazem os conselheiros. Pouco conhecimento, pouca divulgação, pouca participação popular (eleitores) para um cargo de tamanha importância social.



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