A paixão democrática levou para as ruas mais de 50 mil campo-grandenses e
milhões de insatisfeitos com os rumos de uma política capenga, quadrilhesca,
bandida. A população tomou ruas, portando cartazes que estampavam as mais
diversas manifestações e gritando palavras de ordem contra todo o tipo de
falcatrua que fica exposta, dia a dia, como se um grupo desvinculado da
sociedade pudesse ditar regras impunemente. Cansamos, o país é nosso. Queremos
nossa Nação em nossas mãos.
A desfaçatez disfarçada de desconhecimento chega ao ponto do chefe da
quadrilha dos mensaleiros e ex-chefe da Casa Civil do governo Lula, Zé Dirceu
(PT), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), afirmar em nota publicada
em seu blog, que “uma minoria se uniu à violência de grupos nas manifestações
numa tentativa de desestabilizar a democracia”.
Vade Retro!
Contra a força da repressão policial, modelo arcaico e quase exclusividade
desta capitania em que pretendem nos transformar os honoráveis políticos
brasileiros, brasileiros se equiparam com a mais potente, destrutiva e letal
arma: a cidadania.
Esta arma pode não por à cabo todos os canalhas sórdidos que infestam
Câmaras Municipais, Assembleias e Congresso Nacional, mas provocará baixas
significativas. Resistirão alguns, ancorados na miséria do povo, abrangente
miséria que contempla a falta de educação, de saúde, de comida, de
nacionalidade.
Porque no tempo medido pelos mais necessitados, pelos desvalidos, o que
conta é a fome, a miserabilidade. E essa situação não quantifica, nem qualifica
que o voto vendido é a sentença de desesperança nos quatro anos vindouros. A
ele, a fome é imediata e sua revanche é poder contar, por um dia que seja, com
os parcos Reais que lhes são dados. Ilusão? A condição de viver como excluído
foge à lógica, passa longe da razão.
A manifestação
Todos os segmentos, credos e intenções estavam ali representados. Corruptos,
corruptores, socialistas, sindicalistas, capitalistas, comunistas, direitistas,
buscando apenas uma nação que lhes permita expor e defender suas ideias, que
não se permitem serem vilipendiados e roubados impunemente. Toda a população
estava nas ruas porque cada um lutava mais do que por si, queriam qualidade de
vida para todos.
Lutavam pelo direito de trabalhar, de estudar, lutavam pelo direito do
outro.
E, para quem AINDA não entendeu, não foram pelos vinte centavos, foi
mais, muito mais, conforme elencou Jô Soares:
0,01 - a corrupção
0,02 - a impunidade
0,03 - a violência urbana
0,04 - a ameaça da volta da inflação
0,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
0,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
0,07 - o alto salário dos políticos
0,08 - a falta de uma oposição ao governo
0,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
0,10 - as nossas escolas e a falta de educação
0,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
0,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
0,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
0,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
0,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
0,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
0,17 - partidos que parecem quadrilhas
0,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
0,19 - a mídia tendenciosa e vendida
0,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes
Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.
0,02 - a impunidade
0,03 - a violência urbana
0,04 - a ameaça da volta da inflação
0,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
0,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
0,07 - o alto salário dos políticos
0,08 - a falta de uma oposição ao governo
0,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
0,10 - as nossas escolas e a falta de educação
0,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
0,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
0,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
0,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
0,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
0,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
0,17 - partidos que parecem quadrilhas
0,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
0,19 - a mídia tendenciosa e vendida
0,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes
Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.


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