Loading

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Jogo de imoralidades

Se Campo Grande está parada em função de uma guerra sem fim entre legislativo e executivo, o que podemos esperar deste segundo semestre?

Mesmo os inocentes que esperavam um desfecho épico com o pedido do impeachment do prefeito – há os que ainda acreditam e pretendem alimentar esta mentira, por motivos políticos – agora se questionam sobre a moralidade de uma Câmara Municipal em que quatro dos sete membros da mesa diretora foram, estão em processo ou serão cassados.

O atual governo municipal apresenta-se incompetente? Sim, dirão aqueles que se encaminham a constituírem a maioria, conforme demonstram algumas pesquisas não oficiais. Bernal é centralizador e este é um dos maiores pecados de quem queira ser administrador; não aceita críticas, um dos piores disparates do ser humano; e compôs parte de seu secretariado com pessoas de competência duvidosa que se curvam aos seus destemperos de humor e não agem sem o aval do alcaide; o melhor caminho para a estagnação e caos de gestão.

E a Câmara Municipal, quantos de seus vereadores são, efetivamente, legisladores? Podemos dizer que a maioria, afinal são pessoas experientes. Então vamos quantificar os que não têm vínculo com as duas décadas de governo peemedebista, não estão ou estiveram atrelados a Nelson Trad Filho ou ao governador André Puccinelli e, por esse motivo, podem ser guiados pela pura ética. Poucos.

Se existem erros a serem investigados nas licitações, compras e aplicação de recursos da atual gestão pública municipal, quem tem a necessária e ética condição moral para fazê-lo?

A nós, população, não importa os “comos”, exigimos que seja feito. Que sejam banidos aqueles que compraram votos “e foram flagrados”, que seja investigado todo o destino do dinheiro público, que se inicie e dê prosseguimento à moralização política.


Nenhum comentário: