Médicos estrangeiros chamados para um programa de saúde que
pretende levar atendimento aos mais distantes rincões do país despertou
animosidades, suscitou, e mantém acesas, discussões acaloradas sobre os mais
diversos aspectos. Até sobre o benefício que trará aos pobres desatendidos, que
sofrem e morrem de tudo, que estão acometidos de males já há muito extirpados
em países com condições econômicas e sociais semelhantes às nossas, as
discussões perpassaram.
Erros foram cometidos, e muitos, pelo afogadilho de um
governo que detém o poder há 11 anos, mas que necessitava apresentar uma
resposta às manifestações que se expandiam, avolumavam e indicavam perda de
votos. Voto é o senhor absoluto deste poder temporal e em seu nome tudo se justifica.
Agradando não a gregos e troianos, mas a cubanos e
bolivarianos, nossa presidente assessorada por um ministro que pretende alçar
voos mais altos pelos céus paulistas, traçou uma rota de ajuda aos hermanos,
que invade e invalida nossa soberania. Coisas do PT, antigo, com ranços dos
quais não consegue se desvincular.
Mas que venham os médicos, que curem os que estão
abandonados, que exijam a atenção, equipamentos, medicamentos e estrutura que
os diversos governos negaram, até hoje, a estas populações.
Não importa que sotaque tenham, como denominam cada um dos
males que afeta ao povo, o básico e urgente é aprender uma frase em nosso
idioma: “Você está curado”.
Todas as outras discussões se restringem ao universo dos
saudáveis, aqueles que têm boa alimentação e cuidados médicos. Muita coisa tem
que ser discutida. O projeto tem que ser aprimorado até para evitar as
demissões de profissionais, como tem acontecido. Mas, a morte não espera.
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