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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Política é para profissional

Não é pejorativo ser profissional na política, nem dedicar uma vida inteira nesta atividade. Profissionais bons ou ruins existem em todas as profissões e, o mercado seleciona e premia os bons, excluindo os ruins. Na política é a mesma coisa, e o mercado, neste caso, são os eleitores.

O maior problema no Brasil é que a imensa maioria dos que transitam pela política não são ruins por serem ignorantes dos problemas, nem incapazes de propor soluções, mas são pessoas de caráter e ética duvidosos. Isso os torna maus políticos e seres humanos.

Outros, são apenas ingênuos. Miram um certo poder e o querem para si. Quixotes que se fazem acompanhar de Sanchos subservientes. Generais sem exércitos e fadados à derrota.

Quem o leitor visualizaria ao ler esta frase: “seu rancor, seu ressentimento, sua permanente impressão de que não é aceito, sua insistente em ver-se vítima de preconceitos (...) de enxergar conspiração contra seus feitos (...)”? Pois ela foi escrita por Ricardo Setti para descrever Lula. Creio que muitos tenham atribuído essas características ao nosso prefeito Bernal.

Então, se tantas são as semelhanças, por que governos tão distintos? Lula auto vangloriava-se e buscava elogias que lhe enaltecessem o ego, mas permitia que uma equipe bem azeitada governasse com erros e acertos, mas também com liberdade de ação. E costurava apoios (ou os comprava). Bernal não tem esse percebimento, essa astúcia. Não sabe ceder um passo para conseguir avançar em solo seguro. Se fizesse um bom governo, poderia contar com o apoio popular incondicional, mas por não saber e não poder governar vem sendo enredado numa trama que mostra a Capital pior do que realmente está. Salvo raras exceções tem se servidos de Sanchos subservientes e incapazes.


Bernal se supõe capaz de comandar a raposada, mas não sabe que este é um falso coletivo para um animal que é gregário. Os donos da selva sempre serão os leões mais fortes e sagazes porque vivem no coletivo e comandam a alcateia. Se não tem uma equipe que prime pela competência e não tem uma base legislativa, precisa aprender que a grandiosidade da humildade lhe sugere urgente que se componha de um grupo de conselheiros políticos formado por bons políticos profissionais. É isso ou não governar.

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