Não posso nomear cada um dos amigos,
espero poder falar com
todos os que lerem esta mensagem...
Estivéssemos sozinhos e seríamos corpos viajadores, sem
noções, sem teor, sem conteúdo. Apenas e talvez apenas uma réstia humana sem o
clarão das luzes do espírito. Mas não existe uma sequer espécie de um único animal
ou vegetal. Extingue-se pela mais pura razão de que antes que dividir-se, os
seres multiplicam-se, sempre, é a vida, assim simples.
E os corpos humanos jazem mortos após suas jornadas, curtas
ou longas. Apenas eles, matérias úteis para carregar um turbilhão de emoções,
ideias e luzes. Somente os corpos vão reciclar-se em novas e diferentes formas
de vida. Mas repartiu-se e multiplicou-se tanto, através do deixar um tanto de
si, no outro. Lembrado para a eternidade da infinitude dos outros...
Mas o que realmente importa, e o Natal nos serve para que
num dia, único dia ao menos, pensarmos e pesarmos o deixamos em cada um dos que
cruzaram nossos caminhos. Luzes? Trevas? Amor? Ódio? Esperança? Desesperança?
O maior bem do ser humano não é bondade plena, mas a
capacidade do aprender-se. Que possamos estar atentos a isso, exercitando a
sabedoria de nos desculparmos de nossos erros, até e principalmente para nós
mesmos.
Sejamos maiores em humildade e melhores em sabedoria.
Possamos crescer em 2014, e nos dividirmos e nos multiplicarmos.
jornalista Dirceu Martins
jornalista Dirceu Martins
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