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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O símbolo da manjedoura

Não posso nomear cada um dos amigos,
espero poder falar com todos os que lerem esta mensagem...


Estivéssemos sozinhos e seríamos corpos viajadores, sem noções, sem teor, sem conteúdo. Apenas e talvez apenas uma réstia humana sem o clarão das luzes do espírito. Mas não existe uma sequer espécie de um único animal ou vegetal. Extingue-se pela mais pura razão de que antes que dividir-se, os seres multiplicam-se, sempre, é a vida, assim simples.

E os corpos humanos jazem mortos após suas jornadas, curtas ou longas. Apenas eles, matérias úteis para carregar um turbilhão de emoções, ideias e luzes. Somente os corpos vão reciclar-se em novas e diferentes formas de vida. Mas repartiu-se e multiplicou-se tanto, através do deixar um tanto de si, no outro. Lembrado para a eternidade da infinitude dos outros...

Mas o que realmente importa, e o Natal nos serve para que num dia, único dia ao menos, pensarmos e pesarmos o deixamos em cada um dos que cruzaram nossos caminhos. Luzes? Trevas? Amor? Ódio? Esperança? Desesperança?

O maior bem do ser humano não é bondade plena, mas a capacidade do aprender-se. Que possamos estar atentos a isso, exercitando a sabedoria de nos desculparmos de nossos erros, até e principalmente para nós mesmos.

Sejamos maiores em humildade e melhores em sabedoria. Possamos crescer em 2014, e nos dividirmos e nos multiplicarmos.

jornalista Dirceu Martins


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