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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Vade Retro. Feliciano deixa a Comissão de Direitos Humanos

O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) sabe que os acordos políticos variam conforme o peso de cada um dos partidos políticos e que, portanto não será reconduzido à presidência da comissão em 2014. Este posto é cobiçado por partidos de esquerda, pois permitem grandes discursos, espaço em mídia, geram discussões acaloradas e não resultam em nada. Bem ao gosto da insípida esquerda brasileira.

Não fará falta a presidência da comissão ao pastor Marco Feliciano, conseguiu o que pretendia, exposição pública, e com isso pretende concorrer ao senado em 2014 quando ainda estará fresco na mente dos eleitores, não os motivos pérfidos que o levaram à mídia, mas apenas e tão somente seu nome. Pertencente à grande Bancada Evangélica que utiliza o Santo Nome em vão para conquistar poder político, acima de sua moral pouco recomendável por vezes, suas estapafúrdias posições lhe angariam votos suficientes para isso.

Feliciano consegue ver positividades no trabalho desenvolvido durante sua passagem pela comissão: “Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso”, comentou.

Jogou com o acirramento das intolerâncias e ódios e com eles pavimentou sua candidatura ao senado, que passa a ser possível mesmo pertencendo a um dos muitos partidos de aluguel sem expressão ou representatividade. Agora pede as orações de seus fiéis filhos de fé cega para que Deus coloque como adversário em seu caminho o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que, segundo ele, carrega um nome ligado à sua ex-esposa Marta, que os evangélicos não gostam.

Enfrentar outros nomes, tão fortes quanto o de Eduardo Suplicy, porém menos odiados pelos filhos de Deus que carregam ódios e preconceitos, como José Serra (PSDB) ou Gilberto Kassab (PSD), pretendentes à pré-candidatura ao Senado, não está nos seus planos, afinal muitos dos fiéis de sua igreja sabem que o Diabo já foi o anjo mais ligado ao Criador.


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