O deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) sabe
que os acordos políticos variam conforme o peso de cada um dos partidos políticos e que, portanto não
será reconduzido à presidência da comissão em 2014. Este posto é cobiçado por
partidos de esquerda, pois permitem grandes discursos, espaço em mídia, geram
discussões acaloradas e não resultam em nada. Bem ao gosto da insípida esquerda
brasileira.
Não fará falta a presidência da comissão ao pastor
Marco Feliciano, conseguiu o que pretendia, exposição pública, e com isso
pretende concorrer ao senado em 2014 quando ainda estará fresco na mente dos
eleitores, não os motivos pérfidos que o levaram à mídia, mas apenas e tão
somente seu nome. Pertencente à grande Bancada Evangélica que utiliza o Santo
Nome em vão para conquistar poder político, acima de sua moral pouco
recomendável por vezes, suas estapafúrdias posições lhe angariam votos
suficientes para isso.
Feliciano consegue ver positividades no trabalho
desenvolvido durante sua passagem pela comissão: “Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os
direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso”, comentou.
Jogou com o acirramento das intolerâncias e ódios e
com eles pavimentou sua candidatura ao senado, que passa a ser possível mesmo
pertencendo a um dos muitos partidos de aluguel sem expressão ou
representatividade. Agora pede as orações de seus fiéis filhos de fé cega para
que Deus coloque como adversário em seu caminho o senador Eduardo Suplicy
(PT-SP) que, segundo ele, carrega um nome ligado à sua ex-esposa Marta, que os
evangélicos não gostam.
Enfrentar outros nomes, tão fortes quanto o de
Eduardo Suplicy, porém menos odiados pelos filhos de Deus que carregam ódios e
preconceitos, como José Serra (PSDB) ou Gilberto Kassab (PSD), pretendentes à
pré-candidatura ao Senado, não está nos seus planos, afinal muitos dos fiéis de
sua igreja sabem que o Diabo já foi o anjo mais ligado ao Criador.
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