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terça-feira, 26 de março de 2019

Não é querer falar mal da saúde, é que não dá para falar bem




Saúde é fundamental e primordial, não existe outra matéria a ser explorada quando a população não tem saúde para gozar de educação, economia, lazer. Até que buscamos pautas que nos orientem para a boa gestão da saúde da Capital, mas simples e absolutamente não as temos.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) estão abandonadas, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) atendem no limite do possível, equipes do Controle de Endemias também. Existe uma parcela de culpa da população? Sim. O cuidado com a saúde deveria ser prioridade e as UBS e UBSF poderiam e deveriam ser melhor utilizadas. Não se deve esperar que a doença se instale a tal ponto de ser necessário a busca pelo pronto atendimento.

Também a proliferação do mosquito Aedes aegypti deve ser controlada a partir de residências e seus respectivos quintais, uma vez que 86% dos focos estão nesses locais, mas o atendimento pelos agentes, em grande parte, deixa a desejar. Olham “por cima” os locais das residências, não instruem, não orientam.

Um exemplo claro é a falta de orientação ou verificação da parte traseira da geladeira, aquela bacia que recebe o degelo e onde proliferam as larvas. Por que não verificar e orientar? Bem. Isso são outros quinhentos.

Toda essa falta de cuidados lotam as UPAs uma vez que o tratamento da Dengue exige vários dias de hidratação intravenosa, que necessita da disponibilização de leitos. Esses leitos farão falta, certamente, para outros pacientes que necessitem de cuidados específicos.

Abrir ou estender horários para essa hidratação em UBSs e UBSFs não comportam a demanda. Os sintomas da Dengue, Chikungunya e Zika são atrozes.

Mas não há reforço, não há ser humano que consiga atender à demanda. Nem administrativos, nem auxiliares, nem enfermeiros, sequer médicos. No entanto, são eles que sofrem as consequências da revolta popular por serem da linha de frente.

As redes sociais estão lotadas de críticas, por vídeos ou fotos, contra a administração do marketing exercida pelo atual prefeito e seu secretário da doença. Veja um dos vídeos que correm as redes sociais, o desabafo de um cidadão em nome de tantos.

Responda a isso, senhor prefeito.


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