O
pavio aceso foi se esticando, esticando, durante pouco mais de um
ano, até que a bomba explodiu nesse último mês. O PP, ou
Progressistas, explodiu (ou implodiu em Campo Grande e parte do Mato
Grosso do Sul). Pelo menos dois vereadores da Capital, Valdir Gomes e
Darlengh Campos teceram duras críticas, ancorados e amparados pelo
deputado estadual Evander Vendramini, ao ex-prefeito e presidente do
diretório regional, Alcides Bernal, acusando-o de não manter
diálogo com suas bases e seus representantes na Câmara Municipal e
na Assembleia.
Noticiado
pelo site midiamax em 14/05/2019
“Desorganização
Além
de Valdir Gomes, sua correligionária Dharleng Campos também pode
trocar de legenda e desfalcar ainda mais o partido de Alcides Bernal.
Ambos
reclamam da mesma situação, da falta de organização do
partido, cuja liderança regional tem deixado de fora os
parlamentares na tomada de decisões.
O
que me deixou descontente com o partido não é só pelo que
aconteceu agora, mas é pela desorganização. Pelas tomadas
de decisões que ele [Bernal] faz sozinho, depois temos que ficar
aceitando tudo que ele faz. Ele não se reúne com os parlamentares.
Ele não nos escuta e não conversa. Por isso que eu penso em sair do
partido”,disse
Dharleng, mais cedo nesta terça-feira.”
(grifo
negritado nosso)
No entanto, assim como Darlengh - de ilustre desconhecida foi elevada ao cargo de secretária do governo municipal na gestão de Bernal – Valdir Gomes que não conseguiu legenda para as eleições de 2018 – ambos mantiveram diversos contatos com o ex-prefeito, tanto para lançarem suas candidaturas, como para direcionar rumos de campanha e definir valor da verba partidária entre os postulantes. O Progressistas não tinha representação, à época, portanto com pouca verba para ser distribuída entre os candidatos.
O
atual deputado estadual Evander Vendramini, antes e com muito custo
eleito vereador em Corumbá, coloca o fato de fazer parte há mais
tempo do PP do que Bernal. Isso é inconteste, mas não explica
porque o partido sempre foi tão pequeno, aquela sigla de aluguel,
até que Bernal assumisse o comando. Disputou ao governo do estado em
2014, obtendo 10.823 votos, ou 0,82% dos votos válidos,
isso diz muito.
Agora, empossados, sem projetos significativos, esquecidos até pelos seus eleitores, e se submetendo ao executivo municipal e estadual ("Ninguém pode servir a dois senhores, ou odiará a um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. (Mateus 6,24) " enfatizam que Bernal não abre diálogo e toma decisões sem lhes consultar.
No
entanto, não relatam os motivos que os levaram para abraçar a causa
do partido e, sequer, por que antes falaram tanto com Bernal, a ponto
de conseguir a indicação para concorrer aos cargos que hoje ocupam.
Por não terem destaque, causam um motim partidário, talvez na
esperança de conseguirem a mudança para partidos considerados mais
fortes.
No
entanto, não relatam os motivos que os levaram para abraçar a causa
do partido e, sequer, por que antes falaram tanto com Bernal, a ponto
de conseguir a indicação para concorrer aos cargos que hoje ocupam.
Por não terem destaque, causam um motim partidário, talvez na
esperança de conseguirem a mudança para partidos considerados mais
fortes.
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