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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Quanto o ministro Mandetta ganha com a falta de combate a Dengue?




Há alguns anos um secretário de saúde de um município – se não me engano – de Santa Catarina foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal transportando larvas do mosquito. Acareado pela polícia relatou que, apesar do município estar livre da epidemia, necessitava das verbas repassadas ao combate da epidemia e, quanto mais houvesse o perigo, mais receberia. PONTO.

Durante a gestão Alcides Bernal, numa enorme campanha de combate, a Sesau recebeu, apesar da solicitação de diversos barris de produtos para o controle, apenas “1” com data vencida. Todos caíram em cima. O então secretário fotografou e enviou para a imprensa. Nada. Eram tempos de um “estranho no ninho”, os mesmos que coordenam a gestão e participaram em nome do “sangue de Jesus tem poder”, bandidos condenados, presos ou indiciados, mandarem e comandarem, não uma cidade, mas seus próprios grupos.

Estranho, mas o mesmo ministro Mandetta, em época de epidemia, deixa faltar o produto. Pode ser coincidência; falta de produto relacionada com o envio de verbas. Alguém vai lembrar o caso (Gestão em Informações da Saúde) GISA, mas seria incriminar o então secretário do atual senador, e parente, Nelsinho Trad, irmão do prefeito caçulinha Marquinhos Trad. Maldade do povo e daqueles que sucumbem e morrem por Dengue, Zika e Cicungunya.

Tudo a gente suporta, menos um determinado tipo de genocídio.

O Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) recebe menos verbas para análises e desenvolvimento de pesquisas enquanto o senhor Mandetta libera, via Sistema Único de Saúde, medicamentos importados. Seria muita maldade pensar que existe uma comissão de venda. Longe de nós mortais, conhecedores do passado de Mandetta como parente, amigo e secretário dos Trad, aquele mesmo que é senador para ganhar foro privilegiado, nas eleições do “Velho Centro-Oeste”, tenha nada a mais a ver do que mera coincidência.

Mas, a Dengue Mata – e distribui muita verba para seu combate. Quantos eleitores? 00,1%. Quanto de verba em improváveis acordos. É coisa que se pensa. Quanto do apoio de amigos vai para um apoio.

Bolsonaro foi na contramão do governo usurpador, esdrúxulo, bandido de José Dirceu (articulador), Lula, a amante 2 (agora zero), o galhardo Paulo Renato etc etc etc mas manteve os desviadores de plantão de “amigos e amantes”. Coisas de quem mantém milicianos de plantão. Qual é a diferença, afinal? Serem filhos, ou amigos. Parece que o Messias quer salvar o país sem, sequer, comandar sua própria casa.

Vai lá ele mandar nos desmandos dos ministros que com um currículo bem elaborado e sem nenhuma verdade. Mandetta, vassalo de Puccinelli, também de Trad, com quatro políticos dessa terra inóspita de senador, deputado federal, prefeito da Capital, vereador, outros parentes presos, alguns com tornozeleira, amigos comandando tudo, CDs que somem da Justiça Federal, um tanto de coisas.

Getúlio Vargas foi sábio quando entregou essas terras, repartiu e dominou senhores. Bem intuiu Zé Ramalho: Ê, ô, ô, vida de gado / Povo marcado, ê! / Povo feliz!

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