Há
alguns anos um secretário de saúde de um município – se não me
engano – de Santa Catarina foi interceptado pela Polícia
Rodoviária Federal transportando larvas do mosquito. Acareado pela
polícia relatou que, apesar do município estar livre da epidemia,
necessitava das verbas repassadas ao combate da epidemia e, quanto
mais houvesse o perigo, mais receberia. PONTO.
Durante
a gestão Alcides Bernal, numa enorme campanha de combate, a Sesau
recebeu, apesar da solicitação de diversos barris de produtos para
o controle, apenas “1” com data vencida. Todos caíram em cima. O
então secretário fotografou e enviou para a imprensa. Nada. Eram
tempos de um “estranho no ninho”, os mesmos que coordenam a
gestão e participaram em nome do “sangue de Jesus tem poder”,
bandidos condenados, presos ou indiciados, mandarem e comandarem, não
uma cidade, mas seus próprios grupos.
Estranho,
mas o mesmo ministro Mandetta, em época de epidemia, deixa faltar o
produto. Pode ser coincidência; falta de produto relacionada com o
envio de verbas. Alguém vai lembrar o caso (Gestão em Informações
da Saúde) GISA, mas seria incriminar o então secretário do atual
senador, e parente, Nelsinho Trad, irmão do prefeito caçulinha
Marquinhos Trad. Maldade do povo e daqueles que sucumbem e morrem por
Dengue, Zika e Cicungunya.
Tudo
a gente suporta, menos um determinado tipo de genocídio.
O
Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) recebe menos verbas para análises
e desenvolvimento de pesquisas enquanto o senhor Mandetta libera, via
Sistema Único de Saúde, medicamentos importados. Seria muita
maldade pensar que existe uma comissão de venda. Longe de nós
mortais, conhecedores do passado de Mandetta como parente, amigo e
secretário dos Trad, aquele mesmo que é senador para ganhar foro
privilegiado, nas eleições do “Velho Centro-Oeste”, tenha nada
a mais a ver do que mera coincidência.
Mas,
a Dengue Mata – e distribui muita verba para seu combate. Quantos
eleitores? 00,1%. Quanto de verba em improváveis acordos. É
coisa que se pensa. Quanto do apoio de amigos vai para um apoio.
Bolsonaro
foi na contramão do governo usurpador, esdrúxulo, bandido de José
Dirceu (articulador), Lula, a amante 2 (agora zero), o galhardo Paulo
Renato etc etc etc mas manteve os desviadores de plantão de “amigos
e amantes”. Coisas de quem mantém milicianos de plantão. Qual é
a diferença, afinal? Serem filhos, ou amigos. Parece que o Messias
quer salvar o país sem, sequer, comandar sua própria casa.
Vai
lá ele mandar nos desmandos dos ministros que com um currículo bem
elaborado e sem nenhuma verdade. Mandetta, vassalo de Puccinelli,
também de Trad, com quatro políticos dessa terra inóspita de
senador, deputado federal, prefeito da Capital, vereador, outros
parentes presos, alguns com tornozeleira, amigos comandando tudo, CDs
que somem da Justiça Federal, um tanto de coisas.
Getúlio
Vargas foi sábio quando entregou essas terras, repartiu e dominou
senhores. Bem intuiu Zé Ramalho: Ê,
ô, ô, vida de gado / Povo
marcado, ê! / Povo
feliz!
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