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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Gestão Marquinhos Trad na Capital de Mato Grosso do Sul, quanto mais mexe, mais...


O atual prefeito da Capital, Marquinhos Trad, não é polêmico, não é administrador, nem articulador, apenas um comprador de vereadores, presidentes e líderes de bairros; além disso: nada. O triste não é ter um prefeito e uma Câmara incompetentes; é ter articulações políticas mais próximas às comunidades que manipulam em troca de tão pouco.

Marquinhos Trad foi eleito por maioria dos votos. Ótimo, afinal a democracia é assim. Pode-se errar e corrigir após quatro anos. Enfim, as guerras destruíram completamente os países que estavam envolvidos nos conflitos, mas que conseguiram se reconstruir quando a população tomou conta do seu rumo e exigiu dirigentes competentes, e exerceu seus direitos e deveres.

Aqui, no Brasil e, especificamente, no Velho Centro-Oeste, vale mais “nos pequenos dou de cenho e nos grandes dou de talho”. A gauchada vai entender, aos que nunca leram Érico Verissimo consultem seus amigos.

Talvez, em política, possa se entender como: aos eleitores as migalhas, aos parceiros políticos a força política de família tradicional, mas sempre em busca de votos e apoios. Poucos da atual atuação legislativa (vereadores) podem se dizer isentos. Por que será? Houve uma renovação de nomes, não de conceitos.

Não se pode mudar a consciência da população em tempo rápido, isso depende de educação e, principalmente de educação política. Coisa para anos, ainda.

Estamos numa gestão política falida, senadores eleitos com processos diversos nas costas, dinheiro retido pela justiça, deputados inoperantes e, principalmente, nenhuma esperança num futuro próximo.
Numa inversão de valores, os políticos utilizam do ditado português: “Antes que o mal cresça, corta-se lhe a cabeça”. Na nossa política, e repito que em especial em Mato Grosso do Sul, antes que novas lideranças nasçam, corte.

Quais são os nomes – alguns tradicionais – nessa região? O ex-governador André Puccinelli, que minou Nelsinho, e minou Marquinhos e tentou minar Fábio. Nelsinho deixou o partido, marquinhos e Fábio também. André e sua turma foram presos e responde a processo na esfera federal – dançaram os laranjas de sua turma e uma equipe de empresários. Nelsinho também. Fábio é o mais esperto da família, Marquinhos, o caçulinha, sem eira nem beira.

Quais outros partidos possuem lideranças, pessoas capacitadas para enfrentar uma eleição na Capital?
MDB, ninguém;

PDT perdeu todos porque o aprendiz de força política, Dagoberto Nogueira, afundou tudo e todos em troca de acordo;

PSB é uma grande piada;

PPS ou ex-partido, sucumbiu à vaidade de um ídolo de barro que vive de favores e migalhas;

PSD, de figuras que enlaçam rabos presos e aprendizes da velha política ancorados num sobrenome e num compadrio com informativos que poderiam, tranquilamente, se transformar em agências de publicidade extraoficiais;

PSDB, com a força da caneta do governo, raposas articuladoras e, também, sustentando-se numa mídia que passa longe de ser jornalismo, mas bem remunerada.

O resto, partidos sem representação, penduradas e segurando a brocha das verbas oficiais, pois nunca tiveram escada.

Para o que serve essa administração da Capital?

Ruas que, conforme tantas vezes denunciado, recobre 7 de cada 10 buracos, mas não apresenta de forma transparente os custos (foram cobrados todos os buracos, ou apenas os refeitos?);

Saúde precária com um ex-secretário atrapalhado como se tivesse dois pés esquerdos e um atual que é absolutamente inoperante. Caos e falta de insumos, profissionais de saúde, medicamentos, estrutura, que afugentou até o prefeito que ia fazer “circo” nas unidades, chamando pacientes para atendimento, e jogando a culpa dos servidores, sem entender que ele (deveria) administrar, não fazer mídia;

A educação com pessoas com o 2º grau atuando como professores, demitindo 200 profissionais para alunos com necessidades especiais, também para contratar pessoas sem qualificação, economizando o que poderia ser economizado com a demissão de apadrinhados (aqueles indicados por legisladores, presidentes e representantes de bairros, cabos eleitorais etc.);

Infraestrutura, basta andar pela cidade; e daí o transporte público, onde tudo é para o Consórcio – ajuste feito pelo senador Nelsinho Trad, mantido por força de contrato que irá vigorar por 20 anos – e as obrigações para a prefeitura, ainda que até a justiça não tenha entendido dessa forma.

Para que serve sua administração, Marquinhos Trad?


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